O arquiteto Oscar
Niemeyer, que completaria 105 anos no último dia 15 de dezembro,
deixou obras que valem a pena serem lembradas.
Em São Paulo, o Edifício Copan é obra de Niemeyer e um dos
mais importantes edifícios paulistas. No formato que lembra uma onda, o prédio
é considerado a maior estrutura de concreto armado do País. Não podemos esquecer também do Memorial da América Latina, do Sambódromo do Anhembi e do Projeto Arquitetônico
do Ibirapuera, ambos na cidade de São Paulo.
Outra
de suas obras-primas, que o tornou conhecido em todo o mundo foi o Conjunto
Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte. Localizado no entorno da lagoa da
Pampulha, o conjunto reúne três obras: o Museu de Arte da Pampulha,
instalado no prédio onde funcionava um cassino, a Casa do Baile, um espaço para
exposições e eventos, e a igreja de São Francisco de Assis, principal
cartão-postal da cidade, ornamentada com 14 painéis de azulejo de autoria de
Cândido Portinari retratando a Via Sacra. Todo o espaço é contornado por
jardins criados pelo paisagista Burle Marx.
Em
Curitiba, também há uma obra do arquiteto, que
inclusive leva o nome de Museu Oscar Niemeyer. A construção chama tanta atenção
que já se tornou um dos principais pontos turísticos da cidade, sendo conhecido
também como Museu do Olho, devido ao formato do edifício.
Outra importante contribuição de Niemeyer para a sociedade
brasileira foi a construção da cidade de Brasília. Em 1956, Niemeyer foi
convidado por Juscelino
Kubitschek, para projetar os prédios públicos da nova capital do Brasil, que
seria construída no centro do país. Seus projetos para o Congresso Nacional do Brasil foram: o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e a Catedral
de Brasília. Esse trabalho foi responsável pela sua nomeação como diretor do
departamento de arquitetura da Universidade de Brasília e membro honorário do Instituto Americano de Arquitetos.
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